Na véspera do meu sexagésimo terceiro aniversário, busquei em meus arquivos uma foto que refletisse meu momento.
Encontrei essa, da viagem que fiz no feriado de Páscoa, em visita à minha filha, que mudou para outra cidade em outro Estado.
Entramos na igreja, eu, meu marido, minha filha, meu genro e meu neto e foi meu neto que bateu essa foto, enquanto eu agradecia a Deus. Momento lindo!
Tenho pensado que com a idade ficamos cada vez mais longe das pessoas que amamos, filhos, amigos e cada vez mais penso se realmente sou amada, tenho me sentido insegura. De repente aquela pessoa que pensamos tão querida, tão amiga, nos decepciona de uma forma que nos faz duvidar de outras. Será que esses pensamentos fazem parte do envelhecer? Será medo?Solidão? Saudade? Lembranças de uma vida? Lembrança de sofrimento inverso?
Estou casada à quarenta e três anos, tenho três filhas e um neto. Meu marido é meu companheiro, meu amigo, meu amor. Mesmo assim tenho andado
introspectiva. Fico cada vez mais com meus pensamentos.
Que Deus me permita lucidez, alegria e que, principalmente, eu saiba viver pelo que vale a pena.
Quero continuar a plantar meu jardim por muito tempo...ainda!
(Leonardo da Vinte)
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